quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Arroz, areia para gatos e aspirador de pó podem salvar celular "afogado"

Arroz, areia para gatos e aspirador de pó podem salvar celular "afogado"

por André Cardozo

Nenhum método é garantido, mas arriscar pode valer a pena dependendo da situação


O avanço tecnológico dos celulares nos tem sido expressivo nos últimos anos, mas alguns problemas antigos persistem. Um deles é a vulnerabilidade desses aparelhos à agua.

Os fabricantes de smartphone até têm criado modelos mais resistentes à agua, como os aparelhos da linha Motorola Defy e o Xperia Z1 , que é completamente à prova d´água, segundo a Sony. Mas a realidade é que, na maioria dos casos, a água danifica severamente o celular e casos de aparelhos que "morreram" após cair no vaso sanitário ou na praia proliferam em fóruns da web.

Já salvou seu celular de "afogamento"? Dê sua dica nos comentários do fim da página

A boa notícia é que existe esperança para celulares "afogados". Alguns métodos caseiros podem ser usados para tentar "ressuscitar" o aparelho. Nenhum deles é totalmente eficaz e o resultado depende muito do modelo de celular, do tempo de submersão e das condições da água. Mas sempre vale a pena a tentativa. Confira a seguir como proceder.

Primeiros socorros

Se o seu celular caiu na água, a primeira providência é, obviamente, retirá-lo o quanto antes e desligá-lo. Não caia na tentação de manter o celular ligado para "ver se está tudo bem" ou postar "meu celular caiu na privada" no Twitter.

Com o aparelho desligado, remova todos os componentes que puderem ser retirados (cartão de fotos microSD, chip de operadora e, se possível, também a bateria). Esses componentes podem ser deixados em temperatura ambiente.

Em seguida, é hora de tentar salvar o aparelho, usando um dos métodos abaixo.

Arroz

O arroz é o mais popular entre os métodos caseiros para tentar salvar um celular "afogado",  devido à sua grande capacidade de absorção de umidade. Deixe o celular já sem os componentes removíveis em um pote de arroz por um ou dois dias. Ao longo desse tempo, mexa algumas vezes no pote de arroz para revezar os grãos em contato com o celular. Se a sorte estiver do seu lado, o aparelho pode voltar a funcionar depois desse processo.

Areia para gatos

Quem tem gato em casa pode usar um material com absorção ainda maior do que o arroz. A areia sanitária para gatos, normalmente vendida em sacos de 1 quilo ou mais, é, em essência, sílica gel. Esse material tem alta capacidade de absorção de umidade e costuma ser incluído também em capas e caixas de violões e outros instrumentos para evitar a deterioração das cordas.

O procedimento é o mesmo usado com o arroz. Coloque o aparelho em um pote com sílica gel por um ou dois dias e aguarde o resultado.

Aspirador de pó

Usar um aspirador de pó antes de colocar o celular no arroz pode ajudar na secagem do aparelho. A ideia aqui é remover o excesso de água, deixando menos umidade para ser absorvida pelo arroz ou pelo sílica gel.

Álcool

Outra técnica para tentar salvar um celular "afogado" é imergi-lo em álcool por alguns segundos. A ideia por trás dessa tática é que a água contida no celular seja diluída em álcool. Quando o aparelho é retirado do recipiente, o álcool evapora na hora, muito mais rapidamente do que a água. Dessa forma, em teoria, o celular estaria seco em poucos segundos.

O álcool não é corrosivo a metais. Por outro lado, ele pode danificar adesivos, colas e outros materiais aderentes que estejam no celular. Por isso, caso escolha essa tática, certifique-se de banhar o celular em álcool apenas por poucos segundos, tempo necessário para que o líquido entre no aparelho.

Quanto maior for o grau de pureza do álcool usado, maior a chance do procedimento dar certo. Por isso, o ideal nesses casos é usar álcool isopropílico, que tem grau de 100%. Mas como esse tipo de álcool é usado basicamente para limpeza de componentes eletrônicos, é pouco provável que você tenha uma garrafa dele em casa. O álcool líquido comum usado em limpeza doméstica costuma ter teor de pureza por volta de 45%, mas também pode ser usado sem problemas. Variações de álcool para limpeza doméstica com grau de pureza superior a 46% são vendidos no Brasil apenas na forma de gel.

Secador de cabelos

Em alguns fóruns de internet é possível encontrar relatos sobre uso de secador de cabelos para salvar celulares molhados. Mas o uso desse acessório é arriscado. O secador realmente remove a umidade, mas o ar muito quente pode danificar componentes do celular, inutilizando-o. Por isso, o secador não é recomendado na maioria dos casos.

Como no caso do aspirador de pó, ele pode ser usado para eliminar o excesso de água. Mas deve-se tomar o cuidado de usar o acessório no ajuste mais fraco e a uma distância maior, para evitar que o ar chegue muito quente ao aparelho.

Água salgada? Um novo banho ajuda

Se o celular caiu em água salgada, a chance de que ele volte a funcionar é bem menor. Para tentar o resgate, um rápido banho em água pura antes de secar o aparelho pode ajudar. A ideia aqui é eliminar o sal e outros minerais antes de secar o aparelho. Coloque o celular em um pote com água pura e sacuda para eliminar o máximo de sujeira possível antes de tentar a tática do arroz.
Fonte: IG - 03/10/2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Mexida no Exame de Ordem

publicada em 25/09/2013
  

Mexida no Exame de Ordem

Ótima notícia para as cerca de 200 mil pessoas que todo ano fazem o Exame de Ordem. O Conselho Federal da OAB, em sua próxima reunião (1º de outubro) deve aprovar resolução permitindo o reaproveitamento do resultado da 1ª fase no concurso seguinte aos candidatos reprovados na 2ª fase.

A grande maioria dos presidentes de seccionais é favorável à medida. E como os conselheiros federais representam, via de regra, as posições das seccionais estaduais, não é difícil palpitar que a ideia está fadada ao sucesso.

A nova regra já deve valer para o 12º Exame, cujo edital será publicado no dia 4 de novembro.

Já estão definidas as datas: prova objetiva, no dia 8 de dezembro; prova prático-profissional em 2 de fevereiro de 2014.

Só falta decidir se o reaproveitamento valerá só para o Exame imediato - ou para dois, ou até três dos certames seguintes

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Será que a C__ __ __ __ __ __ __ __atingiu até membros do Supremo?--

Ministro do STF é o relator de ações do banco em que obteve empréstimo milionário


Relator de processos envolvendo o Banco Mercantil do Brasil, o ministro do STF José Antonio Dias Toffoli obteve empréstimos de valor milionário da instituição financeira. Ao todo, foi R$ 1,4 milhão em operações de crédito a serem quitadas em até 17 anos.

Com sede em Minas, o banco de médio porte chegou a dar desconto nos juros dos dois empréstimos realizados pelo magistrado. Esse desconto assegurou uma economia de R$ 636 mil a Toffoli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, em matéria assinada pelos jornalistas Fábio Fabrini e Andreza Matais.

Segundo o CPC, o CPP e o Regimento Interno do STF, cabe arguir a suspeição do magistrado por parcialidade quando alguma das partes do processo for sua credora. Toffoli relata ações do Banco Mercantil desde que assumiu a cadeira no Supremo, em 2009. Dois anos depois, ele obteve os dois empréstimos, numa operação considerada "pouco usual" até por funcionários do banco.

No STF, Toffoli relata processo em que o Mercantil tenta ser compensado por contribuições que, no seu entendimento, foram feitas em porcentual maior que o devido ao INSS.

Em junho de 2011, três meses antes do primeiro empréstimo, Toffoli negou recurso do Mercantil nesse processo. Segundo ele, não cabia reapreciação do caso, com base na jurisprudência do tribunal, por se tratar de "coisa julgada" em definitivo.

Depois de concedidos os dois empréstimos, em janeiro de 2012, ao analisar um agravo regimental do banco, o ministro suspendeu o processo até o julgamento de outros dois recursos nos quais foi reconhecida repercussão geral de questão similar à discutida, ou seja, a possível relativização de "coisa julgada".

A repercussão geral é um instrumento que permite ao Supremo selecionar determinado recurso, considerado relevante, para julgamento. A decisão nesse recurso poderá ser aplicada pelas demais instâncias do Judiciário em casos idênticos. O uso desse mecanismo reduz a quantidade de processos enviados ao STF.

Em outro processo sob relatoria de Toffoli, o Mercantil questiona lei que aumentou de 3% para 4% a alíquota da Cofins sobre o faturamento de bancos. O processo foi distribuído ao ministro em 16 de setembro de 2011, 14 dias depois de feito o primeiro empréstimo. Em 28 de novembro do mesmo ano, ele reconheceu repercussão geral no caso.

Mais detalhes

* O primeiro empréstimo, de R$ 931 mil, foi concedido em setembro de 2011, em 180 parcelas fixas de R$ 13,8 mil, a serem pagas até 2026. Conforme escritura da operação, registrada em cartório, Toffoli deu como garantia de pagamento sua casa no Lago Norte, em Brasília.

* Liberado três meses depois, o segundo crédito, de R$ 463,1 mil, teve pagamento definido em 204 prestações fixas de R$ 6,7 mil, com vencimento até 2028. Para assegurar o pagamento da dívida, o banco aceitou o mesmo imóvel de Toffoli, fazendo uma "hipoteca em segundo grau".

* Em ambos os casos, os juros fixados foram de 1,35% ao mês.

* As parcelas inicialmente definidas nos contratos somavam R$ 204 mil, mais que a remuneração líquida de Toffoli no Supremo à época, que girava em torno de R$ 17,5 mil.

* Em abril deste ano, após decisões do ministro em processos do Banco Mercantil, as duas partes repactuaram os empréstimos, por meio de aditivos às cédulas de crédito originais e transcritas em cartório. Conforme os registros, o banco baixou a taxa para 1% ao mês.

* Com a alteração, a soma das prestações caiu para R$ 16,7 mil mensais - um comprometimento de 92% dos ganhos atuais do ministro no Supremo.

Mais que VIP

O jornal O Estado de S. Paulo consultou dois gerentes da agência responsável pelo relacionamento com Toffoli, em Brasília. As taxas oferecidas para empréstimo de mesma natureza a "clientes VIP" variaram entre 3% e 4% ao mês, com parcelamento em, no máximo, quatro anos.

O superintendente do Mercantil em Brasília, José Alencar da Cunha Neto, afirmou que a redução de juros, nas condições descritas nas escrituras do negócio, é atípica: "Não saberia dizer o que aconteceu com a negociação. Confesso que não é muito usual".

Contraponto

Toffoli afirmou ter outras fontes de renda e negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos.

domingo, 5 de maio de 2013

blocos econômicos




Os blocos econômicos, são  a união de países que têm como meta a integração dos aspectos econômicos e sociais, são formados com o intuito de auxiliar o desenvolvimento comercial. Através deles, ocorre a redução ou até isenção de impostos cobrados ou das tarifas alfandegárias, a facilitação de procedimentos burocráticos e do tráfego de mercadorias e serviços.
CARACTERÍSTICA DOS BLOCOS ECONÔMICOS:

·         são formados por países próximos entre si ou que tenham semelhanças culturais ou comerciais;
·         Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros;
·         Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.
VANTAGENS DOS BLOCOS ECONÔMICOS:
·          faz com que haja crescimento contínuo na economia para os países;
·         Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial;
·         criam maior poder de compra dentro do bloco, elevando o nível de vida de suas populações
·          
 PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS ATUAIS:

União Europeia
A União Europeia (UE) foi oficializada em 1992, por meio do Tratado de Maastricht, entre os países pertencentes a este bloco estão a Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda, e outros, tendo como única moeda o Euro. Seus principais objetivos são promover os aspectos políticos e econômicos da Europa, melhorando as condições de livre comércio dos países membros.
Pacto Andino
Bloco econômico originado da América do Sul, composto pelos países: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Oficializado no ano de 1969, através do Acordo de Cartagena, têm como principal aliado os Estados Unidos da América. Sua meta principal é o crescimento e a integração nos aspectos comerciais, políticos e econômicos de cada país envolvido.
Apec
Seu nome significa Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, fundado no ano de 1993, na Conferência de Satlle, formado por dezoito países, entre os Estados Unidos da América, Japão, China, Singapura, Tailândia, Chile e outros. Tem como objetivo fortalecer o comércio de produtos e serviços, reduzindo as taxas cobradas de importação e exportação entre os países membros.
MERCOSUL

O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.

NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países

FASES DA INTEGRAÇÃO ECONÔICA ENTRE PAÍSES.


















PENSAMENTOS ECONÔMICOS:

·         "O 'economês' a gente aprende na escola. Mas se não tomar cuidado, o economista acabará falando, escrevendo e pensando em 'economês' para o resto da vida. Mesmo porque, o 'economês' é uma varinha mágica. Aplicado com método, pode dar resposta a qualquer problema do vasto mundo da economia." (Joelmir Beting).
·         E não é por desestimular a riqueza que acabarás com a pobreza.
Abraham Lincoln 
·         O capital é como água, sempre flui por onde encontra menos obstáculos.
Delfim Neto

·         "A economia só será viável se for humana, para o homem e pelo homem." 
(Papa João Paulo II)

sábado, 23 de março de 2013

OAB divulga nomes dos aprovados no IX Exame Unificado


Brasília – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou o resultado preliminar com os nomes dos aprovados no IX Exame de Ordem Unificado, aplicado nacionalmente pelo Conselho Federal. Dos 114.763 candidatos que prestaram a prova desde a etapa inicial, 11.820 obtiveram êxito e vão receber a carteira de advogado, perfazendo um percentual de 10,3% de aprovação nesta edição do exame.
A relação hoje divulgada traz o nome dos examinados aprovados obedecendo a seguinte ordem: Seccional e cidade de inscrição, número da inscrição e nome do candidato conforme a ordem alfabética.
Os candidatos que constam da lista foram considerados aprovados por terem obtido nota mínima 6 (seis) na prova prático-profissional, aplicada no dia 24 de fevereiro deste ano em todo o país.
O prazo para o candidato que desejar interpor recurso do resultado preliminar terá início às 12h deste sábado (23) e será concluído às 12h do dia 26 de março, conforme previsto no edital. Os dados estatísticos consolidados do resultado final desta edição do Exame – após a análise e consideração dos recursos interpostos – serão divulgados no dia 5 de abril. A entidade também divulga nesta sexta-feira o padrão de respostas da prova prático-profissional. A partir dos gabaritos divulgados, o candidato pode conferir quais as respostas esperadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – que aplica a prova para a OAB – para as quatro questões práticas sob a forma de situações-problema e a peça profissional na área jurídica de opção do examinando.
Seguem os padrões de respostas divididos por área de atuação, conforme a opção feita pelo examinando:

fonte: 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Finalmente o impasse a respeito da possível venda da Instituição Blumenauense de Ensino Superior - IBES, chegou ao fim.
como segue a baixo a nota publicada no site do IBES/SOCIESC, a rede SOCIESC decidiu manter a direção da instituição.
de certa forma isso trás um certo alívio, haja vista que a pretendente a comprar o IBES, a UNIESP, está sendo investigada pela polícia federal por fraude diversas.

segue a nota do IBES:

COMUNICADO!


Prezados colaboradores, alunos e comunidade em geral.
Vimos por meio deste informar que as negociações em torno da possível venda da Faculdade Ibes/Sociesc chegaram ao seu final. Depois de dias de negociação a Direção Executiva da Sociesc concluiu o processo em curso e decidiu manter todas as operações educacionais no vale do Itajaí,quais sejam a Faculdade Ibes, o pólo de Educação à Distância em Nível Técnico e Superior, bem como as atividades de Pós graduação da Sociesc e da Fundação Getúlio Vargas.
Aproveitando do ensejo desejamos a todos um final de ano letivo proveitoso e um feliz natal.
Att.
A Direção.

http://www.sociesc.org.br/pt/noticias/?idctd=13242&nvl=ecr&idnvl=4&tipo=N


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Filme Sete Vidas - o limite do sacrifício humano

 Ben (Will Smith) é um homem depressivo que foge da culpa de um acidente que causou. Ele planeja salvar sete almas ainda vivas para tentar apagar o que fez no passado, mas conhece Emily (Rosario Dawson), uma mulher linda com um problema no coração, e se apaixona por ela, mudando os seus planos.
Na minha simplória opinião, o melhor filme que já assistir.

assistir em:     http://www.armagedomfilmes.biz/?p=491

terça-feira, 20 de novembro de 2012


ao assistir um de julgamento do STF - Superior Tribunal Federal, e ao final nada entender, não se sinta um ignorante.
Uma parcela considerável da população brasileira não entende quase ou absolutamente nada que os Ministros do STF falam em seus discursos.
“vértice axiológico”, “crivo probatório” e “exordial acusatória”, “subsunção”, “vênia” e “colendo”. “egrégio sodalício”.
Do que esse pessoal estão falando, no rol das mais de 200.000 palavras da língua portuguesa, não tinha nada mais fácil e compreensível !

‘Tudo em javanês’, por J. R. Guzzo


PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA DE VEJA
J. R. GUZZO

O artigo 13 da Constituição em vigor determina que “a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”. É um mandamento de utilidade duvidosa, considerando- se que todo mundo sempre soube que aqui se fala o português ─ até 1988, aliás, o Brasil não tinha nenhum “idioma oficial” estabelecido em lei, e jamais se notou problema algum por causa disso durante os 500 anos anteriores. Tudo bem: numa Constituição que tem 250 artigos e mais uma prodigiosa quantidade de “incisos” ─ só o artigo 5° tem 78 ─, umas palavras a mais ou a menos não vão machucar ninguém.

Mas, já que nossa lei mais importante determina que o português é a língua oficial do país, obrigatória nos atos públicos, no ensino, nas placas de trânsito e assim por diante, imagina-se que ela deveria ser falada e escrita corretamente, ou pelo menos de maneira compreensível, por todos os que tenham a responsabilidade de resolver alguma coisa. Eis aqui, porém, mais uma questão na qual se faz, na vida prática, justamente o contrário do que a lei manda fazer.

O curioso é que esse tipo de postura comece justamente onde menos deveria começar ─ nas nossas altas cortes de Justiça. É o caso, como milhões de brasileiros estão sentindo justamente agora, e com direito a transmissão ao vivo, da linguagem utilizada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. Nunca, em toda a sua história, o STF viveu um momento de maior prestígio. Nunca tantos brasileiros viram com os próprios olhos o tribunal em ação. Nunca ele foi tão aplaudido por mostrar-se independente, capaz de condenar gente poderosa na máquina do governo e provar que não se assusta com ameaças ao tomar suas decisões.

Deveria ser uma oportunidade de ouro, assim, para a população entender como a Justiça pode de fato funcionar no Brasil. A chance foi desperdiçada. O STF realizou seu trabalho essencial, sem dúvida ─ mas os ministros fizeram tanta questão de falar “difícil” durante o julgamento que acabaram se tornando perfeitamente incompreensíveis para quem os via e ouvia.

Os dez ministros do STF sabem muito bem que três quartos da população brasileira não são capazes de entender direito o que leem ─ que esperança poderiam ter, então, de que alguém conseguisse entender o que estavam dizendo? Falou-se, no julgamento, em “vértice axiológico”, “crivo probatório” e “exordial acusatória”. Ouviram-se as palavras “subsunção”, “vênia” e “colendo”. Apareceu o verbo ”infirmar”. Em certo momento, um dos ministros falou em “egrégio sodalício”. Que raio de língua seria essa?

Latim não é, mesmo porque os ministros não sabem falar latim. Não é nenhum idioma estrangeiro que se conheça. Também não é português. Os sons lembram vagamente a língua falada no Brasil, e as palavras utilizadas estão nos dicionários do nosso idioma oficial. Mas, se nem o 1% mais instruído da população nacional entende algo desse patuá, o resultado prático é que o julgamento mais importante da história do STF acabou sendo feito numa linguagem desconhecida. Daria na mesma, no fundo, se tivessem falado em javanês ─ tanto que foi indispensável, para os meios de comunicação, armar uma espécie de serviço de tradução simultânea para as pessoas ficarem sabendo se o réu, afinal, estava sendo condenado ou absolvido.

O português tem cerca de 200 000 palavras ─ mais do que o suficiente, portanto, para Suas Excelências encontrarem termos de compreensão mais fácil. Decidiram fazer justo o contrário: não perderam uma única oportunidade de substituir toda e qualquer palavra clara por outra que ninguém entende. Para que isso? Uma sentença não fica mais justa porque é escrita nessa linguagem torturada. É óbvio que num congresso de física molecular, cirurgia neurológica ou prospecção de petróleo os participantes têm de usar termos técnicos em sua conversa; são até obrigados a isso, para trabalhar com eficiência. Juristas podem fazer exatamente o mesmo, nos seus encontros profissionais. Mas magistrados exercem uma função pública ─ e isso exige que falem para o público, e não apenas para si mesmos.

Um dos mais antigos princípios do direito universal determina que ninguém pode alegar, em sua defesa, que desconhece a lei. Mas para conhecer a lei é indispensável que o cidadão entenda o que está escrito nela ─ e nossos juristas, com o seu linguajar, fazem o possível para torná-la incompreensível. Imaginam, com isso, que estão exibindo sua sabedoria para o mundo. Estão apenas mostrando sua recusa, ou incapacidade, de se expressar no idioma oficial do país.

Sociesc põe Ibes à venda


Sociesc põe Ibes à venda

20 de novembro de 2012
circula nos meios de comunicação que a Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), com matriz em Joinville e negócios em várias cidades, desde o ensino técnico até a pós-graduação, vai colocar à venda a sua controlada Sociedade Blumenauense de Ensino Superior (Ibes). A decisão será confirmada em assembleia geral extraordinária marcada para segunda. A reunião foi convocada pelo presidente do conselho superior da entidades, Ernesto Heinzelmann. O negócio deixou de ser atrativo.
fonte: clicrbs

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

IBES_SOCIESC: provas semestrais, de 03 a 07 de dezembro


Veja como estudar para  provas semestrais

 As provas semestrais se aproximando, todos os estudantes intensificam a rotina de estudos, para obter um bom resultado nas avaliações.

 Algumas dicas para um bom aprendizado nos estudos:
  • Estudar em lugares calmos e longe de distrações,  (alguns parques e clubes são recomendados por conter uma área própria para estudos). Ao estudar em casa, procure um lugar silencioso e mantenha os materias por perto  para não se destrair ao buscá-los.
  • Estudar diariamente e não deixar para a ultima hora, assim você realmente irá aprender o conteúdo. Jamais estudar deitado, procure estudar sentado e manter uma boa postura.
  • Fazer uma lista de estudos com matéria e horário. Assim você pode memorizar os assuntos econseguir um bom resultado.
esty Veja como estudar para o Enem e provas semestrais
  • Estudar em média 50 minutos e depois fazer uma pausa de 10 ou 15 minutos, assim, além de absorver melhor o conteúdo, você tem uma melhor disposição.
  • Manter uma alimentação saudável e exercícios físicos também melhoram a atenção, e nos fornecem a energia necessária para as atividades.
  • Mantenha um horário de sono regular, entre 7 e 8 horas por dia





como sugestão de leitura para a disciplina Direito das Sucessões:

Sinopses Jurídicas Vol.4 - Direito Da Sucessões - Carlos Roberto Gonçalves